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Cerimônia Judaica
Cerimônia Judaica

Cerimônia Judaica

No judaísmo, segundo a lei bíblica, o casamento é obrigatório, sendo o celibato proibido. A união do casal é fundamental.

Começa pelo noivado, que tem a duração de três anos, e o matrimônio, depois de marcado, não pode ser desmarcado. No ritual do casamento judaico, duas taças de vinho são abençoadas: uma simboliza a alegria e a outra a tristeza. Bebendo juntos, os noivos demonstam que estarão juntos nesses dois momentos. É montada uma tenda, conhecida como chupah (uma espécie de tenda cerimonial que representa o primeiro lar dos noivos). São quatro hastes sustentando uma faixa de tecido, ou o talit, xale de oração que simboliza o novo lar.

Um cantor, o chazan dá as boas-vindas ao futuro casal com canções tradicionais em hebraico. A aparência despojada mostra que o casal terá de construir o novo lar com solidez interior. Dá-se preferência à realização do matrimônio ao ar livre, em contato com a natureza. Os noivos se vestem com túnicas brancas que representam a pureza. No dia do casamento, os noivos fazem jejum para pedir perdão pelos pecados cometidos e receber uma vida nova.

Antes do rito, a noiva dá sete voltas ao redor do noivo, fazendo referência a um versículo messiânico que diz que a esposa deve “cercar” o marido. O rabino realiza o casamento e lê o contrato nupcial em aramaico, chamado ketubah, no qual estão contidas as obrigações do casal no casamento. Esse contrato nupcial é vigente há mais de dois mil anos. Em seguida os noivos trocam as alianças, o que significa que estão se aceitando mutuamente. O rabino faz a recitação de sete bênçãos e abençoa o casal.

O número sete é cabalístico e muito importante para os judeus. No final da cerimônia, o noivo quebra com o pé um copo de vidro para afastar os maus espíritos. Em ocasiões especiais, os judeus repetem esse ato com o objetivo de não esquecerem o sofrimento do seu povo através dos séculos. “Para os judeus, o casamento é um juramento, uma santificação. É a representação da tolerância e da compreensão”, disse o rabino Yehuda Busquila.